Esquenta da NRF

A chegada da delegação a NYC nas primeiras horas do dia 9 teve direito a uma lindíssima queda de neve. Lindíssima, claro, para quem não estava no trânsito 🙂

Antes de começarmos nosso report, queremos fazer um agradecimento especial à delegação que nos acolhe e inspira: a CDL Porto Alegre é conhecida em todo o Brasil por um dos melhores (senão o melhor) grupo para visita ao evento. E não é apenas pela extrema simpatia do time: além da participação no evento, um verdadeiro banho de varejo é oferecido aos participantes. Visitas técnicas, workshops, palestras exclusivas alinhados em uma verdadeira maratona. Não há hora para se desligar de um assunto tão vivo quanto o varejo – mesmo no lazer, estamos sempre conectados com o ambiente, o atendimento, o mix, a conveniência no pagamento, enfim: a experiência.

Fomos recebidos pelo time da IBM Brasil na chegada a NYC com um brunch saudável e delicioso, seguido por uma palestra preparatória para tudo o que veremos na NRF em termos de tecnologia. E quando falamos de tecnologia, estamos falando tanto da escovação de bits quanto de modelos de negócio: hoje, é impossível dizermos que “não trabalhamos com tecnologia”.

As provocações e insights da IBM foram certeiros: omnichannel não é uma aposta, é uma necessidade. Veremos, nos próximos anos, um reflorescimento dos negócios locais a partir do cruzamento entre a presença física, quente, agregada de sentido, e a operação digital, que expande o mix e as possibilidades da loja.

É esse pensamento que nos levou à NRF, em primeiro lugar: não há on e off como itens antagônicos, e sim como simbiose.

Outra grande mudança é a transferência de foco na questão de dados. Até então, “big data” tem sido a palavra da moda em qualquer roda de tecnologia orientada a varejo (teste com seus amigos geeks). Na visão da IBM, não cabe mais colocar o foco em big data, e sim em analytics. Afinal, já temos o big data, ou seja, os sets gigantes de dados. O real desafio é a inteligência e instrumentos de análise desse contingente de dados.

O mobile first é confirmado como tendência e necessidade. Não basta fazer websites adaptados ao mobile, é necessário criá-los pensando no mobile em primeiro lugar. Para quem projeta, o maior desafio é praticar o desapego de informações que não serão necessárias ao público, focando no que realmente é essencial.