A febre Pokémon Go

Quem aí já ouviu falar no Pokémon Go, mesmo sem entender nada sobre Pokemóns? Esse é um joguinho para celular que, em apenas uma semana, praticamente ultrapassou o uso do Twitter nos países onde está disponível e valorizou as ações da Nintendo em quase 50%. Mesmo que você não saiba o que esse game tem de tão especial, com essas informações é possível perceber que não é pouca coisa, certo?

 

 

As pessoas estão “going crazy” por causa do novo jogo: já teve perseguição de Pikachu e Bulbassauro em um hospital de Amsterdã, desafios de Pokémon em Sidney, jovens que se arriscaram em áreas privadas nos Estados Unidos. Tudo isso motivados pela febre de Pokémon Go. E se você está se perguntando qual o diferencial desse jogo, a gente te explica: esse é um game com a tecnologia de realidade aumentada onde basta apontar o celular para algum local marcado no meio da rua, ou mesmo em casa, chamado PokéStop, e – do nada – o tal Pokémon aparece no visor. Depois de uma batalha, é possível capturar o bicho. É preciso agir rápido antes que ele escape. Se você cresceu nos anos 80, provavelmente iria amar poder fazer isso com Pac Man, certo?

 

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A caça aos Pokémon é possível através do localizador do celular e imagens da câmara, transmitidas pela internet para os servidores do jogo. Agora, em parques, estações de metrô e em cafeterias de países onde o jogo está disponível, como Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos, é possível ver constantemente a mesma cena: “caçadores” com o rosto grudado nas telas de seus smartphones tentando capturar esses pequenos personagens da ficção, escondidos – graças à tecnologia – no mundo real. Inclusive, nos Estados Unidos, o jogo trouxe problema às autoridades locais, que devem ficar de olho nos jogadores que invadem zonas cercadas apenas para capturar um Pokémon.

 

 

Mas, voltando aos anos 90, não podemos esquecer que os Pokémon já foram febre 20 anos atrás, quando a Nintendo vendeu mais de 31 milhões de jogos do desenho. Depois disso, a Nintendo continuou lançando várias novas gerações, sem jamais alcançar o mesmo sucesso. Agora, o Pokemom Go, criado pela empresa incubada no Google, a Niantic, deu à Nintendo uma vida extra. As ações da companhia japonesa saíram de US$ 19 bilhões, no último dia 6, para US$ 25,5 bilhões no fechamento do pregão da bolsa de Tóquio no último dia 14.

 

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A novidade virou febre quase que instantaneamente e não sabemos dizer quanto tempo vai durar, mas segundo a SimilarWeb, o game já é usado em média por 43 minutos por dia, mais que outros aplicativos como WhatsApp (30 minutos), Instagram (25 minutos), Snapchat (22 minutos) e Facebook Messenger (13 minutos). E para os brasileiros ansiosos, a espera parece que vai acabar logo: sites gringos já contam como certo o lançamento do jogo aqui no Brasil. Prontos para caçar Pikachu por aí?