A intenção (escondida) atrás da facilidade de pedir comida pela Internet

Você pode nem perceber, mas toda vez que pede comida pela internet, acaba comprando mais do que realmente queria. Pode ser na pizzaria, no site de comida japonesa ou no seu app de entrega preferido.

Sheetz é o nome de uma das principais lojas de conveniência dos Estados Unidos, com mais de 450 pontos espalhados pelas rodovias do país. Em 1993, foram pioneiros ao experimentar telas sensíveis ao toque para fazer os pedidos. Hoje, mais de 20 anos depois, o CEO da marca, Joe Sheetz, diz que os totens incentivam as pessoas a experimentarem novos alimentos e aumentarem a quantidade dos pedidos.

Essa estratégia foi utilizada quando a rede começou a servir bebidas à base de café e também incluiu novos recheios para sanduíches ao cardápio. No menu virtual era possível explicar detalhadamente cada uma das coisas e apresentar as fotos. O cliente não precisa mais perguntar tudo ao garçom ou atendente, e isso o torna muito mais corajoso.

Uma experiência bem semelhante também foi compartilhada pelo diretor de marketing de um aplicativo de entrega americano, Amir Eisenstein. O Eat24 já reúne cerca a marca impressionante de 25 mil restaurantes cadastrados. Ele explica que o ticket médio dos pedidos feitos via aplicativo sobem bastante. “Pelo telefone, a pessoa normalmente pede uma pizza grande (de um sabor conhecido) e um refrigerante. Conferindo o menu completo no aplicativo, ela acaba pedindo mais coisas, como entradas e sobremesas, por exemplo”, explica. E até mesmo dentro da compra online é possível diferenciar os comportamentos. Usuários mobile costumam pedir mais, com mais frequência e fidelidade do que usuários de desktop.

De acordo com as 10 tendências globais de consumo em 2014 , o ano ficará marcado pelo aumento do consumo impulsivo, da alimentação saudável e do surgimento de aplicativos voltados para as mais diferentes experiências. Alguma dúvida de que o combo alimentação + pedido online + mobile é quase uma formula do sucesso para restaurantes? Achamos que não.

Via FastColabs